Samba, ah meu samba

"Samba agoniza, mas não morre!"

A frase do sambista Nelson Sargento, “Samba, agoniza, mas não morre” sintetiza a situação em que o samba se encontra neste século de novas tendências e estilos musicais. Tendências muitas vezes mercadológicas, músicas que banalizam o sexo e o amor, que têm como objetivo principal a venda discos e não promover a cultura e a arte.


O fenômeno da vulgarização da música popular, por assim dizer, não acontece somente com o samba. Todos os ritmos sofrem com essas tendências. As musicas sertanejas de hoje em dia, por exemplo, só abordam assuntos como traição, amor não correspondido e em nada lembram as músicas sertanejas de raiz, que procuram valorizar o sertanejo e a cultura do sertão. O rock ritmo mais popular do mundo, sofre com a onda emo, que vulgariza os sentimentos humanos e as relações de amor.

A útlima perda do samba foi o compositor Luiz Carlos da Vila, que morreu no final do ano passado, com 59 anos. Luiz Carlos da Vila nasceu em Ramos, no subúrbio do Rio, em 1949. O compositor começou a freqüentar o bloco carnavalesco Cacique de Ramos nos anos 70. Na mesma década, ingressou na ala de compositores da escola de samba de Vila Isabel.

Luzi Carlos da Vila contagiava os terreiros de samba e todos os ambientes que passava, assim como Candeia, Cartola, Noel Rosa, Ary Barroso, Adoniran Barbosa, Aniceto do Império, Zé Ketti, Clementina de Jesus, entre outros.

Futsal, modalidade pouco difundida mas muito praticada

O futsal, modalidade muito praticada em Hortolândia, está ganhando espaço na cidade. O futsal é muito praticado em escolas, parques e ginásios. No caso de Hortolândia, me recordo bem, era a única modalidade esportiva que aprendíamos, pelo menos o básico, nas aulas de educação física.

O futsal em Hortolândia começou a ganhar notoriedade após a primeira medalha significativa nos Jogos Regionais de Mogi Guaçu, em 2000. De lá para cá, os treinos da equipe de futsal está cada vez mais conquistando adeptos ao esporte. A medalha de vice-campeão, conquistada pelos atletas, foi um trunfo inédito, pois na época não existia nenhuma quadra qualificada para os treinamentos e nem o interesse da administração em apoiar os jogadores.

Neste ano, onde a cidade conseguiu conquistar o título inédito dos Jogos Regionais de Atibaia da 2ª divisão, a administração resolveu dar uma pequena atenção ao esporte. Em maio deste ano, os atletas ganharam o primeiro ginásio de Hortolândia. Se trata do Ginásio Poliesportivo Victor Savalla, nome este que participou da medalha de prata (que é considerada pelos atletas como ouro)e fez seu nome na história do futsal de Hortolândia. Outra iniciativa importante é a realização da 1ª Copa Municipal de Futsal, que já está com inscrições abertas e gratuitas.

Não estou aqui para elogiar estes dois projetos que vem dar um alicerce para o futsal de Hortolândia, mas sim para dizer que já era tempo de fazer algo para os jovens que têm interesse por futebol. Falo isso porque eu era atleta da equipe vice-campeã dos jogos em Mogi Guaçu e me lembro muito bem o descasso com a nossa conquista. Fomos os únicos que conquistaram medalhas na delegação, não nos deram apoio para irmos disputar os Jogos Abertos em Santos, não valorizaram nossa conquista e conheço muitos atletas que estão na delegação de Hortolândia desde aquela época dizendo que não mudou nada ainda. Este texto é uma cobrança à administração pública para cuidar bem dos atletas da cidade, pois existem talentos que, se tiverem apoio, pode alcançar sucesso.

As inscrições da 1ª Copa Municipal de Futsal podem ser feitas até o dia 28 de agosto. Confira os locais de inscrição no site www.agorahortolandia.com.br