quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Samba, ah meu samba

"Samba agoniza, mas não morre!"

A frase do sambista Nelson Sargento, “Samba, agoniza, mas não morre” sintetiza a situação em que o samba se encontra neste século de novas tendências e estilos musicais. Tendências muitas vezes mercadológicas, músicas que banalizam o sexo e o amor, que têm como objetivo principal a venda discos e não promover a cultura e a arte.


O fenômeno da vulgarização da música popular, por assim dizer, não acontece somente com o samba. Todos os ritmos sofrem com essas tendências. As musicas sertanejas de hoje em dia, por exemplo, só abordam assuntos como traição, amor não correspondido e em nada lembram as músicas sertanejas de raiz, que procuram valorizar o sertanejo e a cultura do sertão. O rock ritmo mais popular do mundo, sofre com a onda emo, que vulgariza os sentimentos humanos e as relações de amor.

A útlima perda do samba foi o compositor Luiz Carlos da Vila, que morreu no final do ano passado, com 59 anos. Luiz Carlos da Vila nasceu em Ramos, no subúrbio do Rio, em 1949. O compositor começou a freqüentar o bloco carnavalesco Cacique de Ramos nos anos 70. Na mesma década, ingressou na ala de compositores da escola de samba de Vila Isabel.

Luzi Carlos da Vila contagiava os terreiros de samba e todos os ambientes que passava, assim como Candeia, Cartola, Noel Rosa, Ary Barroso, Adoniran Barbosa, Aniceto do Império, Zé Ketti, Clementina de Jesus, entre outros.

Nenhum comentário: