segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Fé e União goleia em casa

Artilheiro Edson fez dois gols e foi destaque da partida; jogo foi contra Jafene e terminou em 4 a 0

O Fé e União goleou o Jafene em casa, no Campo do Poliesportivo, por 4 a 0, e segue invicto no Campeonato Amador. O jogo, realizado no domingo (17/08), pela 3ª rodada do Campeonato Amador, da 2ª divisão.  A competição é organizada pela Liga Hortolandense de Futebol, com o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte e Recreação.

O destaque da partida foi o artilheiro Edson, que marcou duas vezes no jogo. O Fé e União aproveitou o jogo em casa e foi para cima do adversário já no início da primeira etapa. De acordo com o técnico da equipe, Renato dos Santos, a orientação era pressionar o adversário no campo de ataque. “Jogamos em casa, portanto, tivemos que ganhar todas as bolas. Marcamos desde o zagueiro, para não dar chance do Jafene gostar do jogo. Conseguimos o empenho de todos e fizemos uma partida impecável”, explica o técnico.

Edson considera que o resultado foi feito pela união de todos. “Quando estávamos com a bola, envolvemos o adversário com o toque de bola, até armarmos os gols. Sem a bola, marcamos muito para tirar os espaços do adversário. Os dois gols que marquei foram graças a parceria dos meios campistas e atacantes. Nos entrosamos bem, fizemos muitas jogadas de qualidade”, afirma o atacante.

O Jogo

Apesar do amplo placar, no início do jogo, a marcação foi o ponto de destaque das duas equipes. O Fé e União buscava mais o ataque, com jogadas de efeito do armador Márcio, que procurava os atacantes Samuel e Edson.

O primeiro gol foi feito aos 28 minutos, em uma boa jogada pela esquerda, Tufão fez um lançamento na medida para o atacante Samuel, que driblou o zagueiro dentro da área e chutou no cantinho para abrir o placar, 1 a 0.

Depois do gol, o Jafene não teve condições de reagir e atacou pouco na primeira etapa. O segundo tempo começou elétrico. Aos 2 minutos, Samuel foi lançado na direita, cruzou para dentro da área, e Edson, bem posicionado, só completou para o gol, 2 a 0. Os jogadores do Jafene ficaram perdidos com o baque do segundo gol e não tiveram forças para reagir.

O terceiro gol veio logo. Aos 10 minutos, o meio campista Tufão lançou para a área, a zaga tentou fazer a linha de impedimento, sem sucesso. O atacante Edson ficou sozinho, cara a cara com o goleiro. Edson pedalou duas vezes e tocou no canto para ampliar, 3 a 0. E, para fechar o placar, em um bate e rebate dentro da área, o atacante chutou e o zagueiro encaixou a bola fazendo o pênalti. Neisinho, o meio campista, bateu firme no canto direito para fechar o placar, 4 a 0.

Com o resultado, o Fé e União segue invicto, com sete pontos ganhos. O próximo confronto será no domingo (24/08), às 13h15, no Campo do Poliesportivo, contra o Real Fênix. Já o Jafene enfrentará o Roma, no Campo do Adelaide, às 13h15.

Resgate histórico

O time do Fé e União faz parte do resgate histórico da cidade. Desde 1991, um dos mais conceituados e respeitados no meio esportivo da cidade, Arionaldo Alves, o Ari, iniciava as atividades no Campo do Amarelão, ou Pela Jegue, como era chamado pelos atletas, hoje conhecido como Estádio Municipal Tico Breda, dentro do Complexo Poliesportivo.

A princípio, o objetivo do treinador era ensinar os garotos as táticas do futebol. Como começou a aumentar o número de atletas carentes, de bairros muito precários, que necessitava de ajuda, tanto para diversão quanto para orientação na vida, Ari percebeu que a sua função era muito além a de ensinar futebol, era disciplinar os jovens e incentivar para uma vida melhor.

“Ele queria transformar crianças em homens de verdade, com profissão e que respeitam a família em primeiro lugar. Hoje vemos muitos jogadores da época do meu pai que estão trilhando uma vida de qualidade. Eu, meus irmãos, os meio campistas do time Tufão e Neizinho e o volante Gaspar somos exemplos e agradecemos muito os ensinamentos do mestre”, afirma o filho Danilo Carlos Alves.


A família resolveu, no ano passado, resgatar o time, que não existia mais nos campos da cidade, só nas memórias dos jogadores, para a disputa do Campeonato Amador. No ano passado, o time entrou na disputa da Seletiva para o Campeonato Amador, mas não conseguiu subir para a segunda divisão. Este ano, a equipe comprou a vaga do time Boca Júnior, e resolveu buscar o título da segundona, com o objetivo de subir para a primeira divisão e dar orgulho ao pai, falecido em 2013.

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